Como acadêmica de Pedagogia tenho aulas de Psicologia. Minha Professora, a Doutora Simone Vieira de Souza trabalha, como forma de avaliação em classe, estudos de casos. A intenção é expor os acadêmicos, futuros Pedagogos, à situações, dentro da relação ensino e aprendizagem, onde teriam que agir e perceber, como Psicólogos, as dimensões políticas, sociais e pedagógicas da atividade de Professor.
Tivemos como caso o filme “Dangerous Minds”/ Mentes Perigosas que é fundamentado na história fictícia da ex-combatente Louanne Johnson (Pfeiffer) que decide ser professora. Depois de assistir ao filme eu e meus colegas de classe respondemos varias questões referentes a situações vividas, na obra, pela professora Louanne em um colégio com “alunos-problema”. Uma das questões se referia a mensagem que o filme tinha nos deixado, enquanto futuros pedagogos. Penso que minha resposta acabou por transmitir o meu desejo incansável de ser Pedagoga e o entendimento que tenho sobre a responsabilidade que consiste nisto. Esta avaliação me rendeu uma nota dez.
Resposta da questão:
Refletir, comparar, conhecer e só depois julgar. Eis a mensagem que o filme me transmitiu. Para a profissão a que me disponho é indispensável o uso da razão, do amor, da Psicologia. Pude perceber no filme que ser Pedagoga vai muito além de dominar todas as ciências. Implica em determinar, muitas vezes, o percurso da vida do aluno. E que meus atos recaem sobre eles de maneira decisiva. Que assumo diante deles um modelo, um exemplo por isso tem que haver coerência entre o que digo e faço. Aprendi que ao despertar o conhecimento deles tenho que fazê-lo em acordo com as necessidades de cada um. Respeitando o princípio da singularidade, as particularidades do ser que é único. Atentar para além dos muros da escola, ver o aluno enquanto ser social e as atribuições que isso implica. Ser Pedagoga consiste, antes de tudo, em saber amar.