Ad immortalitatem

Há uma Fabiana que me habita que ainda não cresceu, é uma menina mimada e manhosa. Há uma Fabiana que me habita que entra na frente, tem voz forte, lidera. Ambas têm algo em comum: Eu.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

UM OLHAR PSICOPEDAGÓGICO

Como acadêmica de Pedagogia tenho aulas de Psicologia. Minha Professora, a Doutora Simone Vieira de Souza trabalha, como forma de avaliação em classe, estudos de casos. A intenção é expor os acadêmicos, futuros Pedagogos, à situações, dentro da relação ensino e aprendizagem, onde teriam que agir e perceber, como Psicólogos, as dimensões políticas, sociais e pedagógicas da atividade de Professor. 

Tivemos como caso o filme “Dangerous Minds”/ Mentes Perigosas que é fundamentado na história fictícia da ex-combatente Louanne Johnson (Pfeiffer) que decide ser professora. Depois de assistir ao filme eu e meus colegas de classe respondemos varias questões referentes a situações vividas, na obra, pela professora Louanne em um colégio com “alunos-problema”. Uma das questões se referia a mensagem que o filme tinha nos deixado, enquanto futuros pedagogos. Penso que minha resposta acabou por transmitir o meu desejo incansável de ser Pedagoga e o entendimento que tenho sobre a responsabilidade que consiste nisto. Esta avaliação me rendeu uma nota dez.


Resposta da questão:

Refletir, comparar, conhecer e só depois julgar. Eis a mensagem que o filme me transmitiu. Para a profissão a que me disponho é indispensável o uso da razão, do amor, da Psicologia. Pude perceber no filme que ser Pedagoga vai muito além de dominar todas as ciências. Implica em determinar, muitas vezes, o percurso da vida do aluno. E que meus atos recaem sobre eles de maneira decisiva. Que assumo diante deles um modelo, um exemplo por isso tem que haver coerência entre o que digo e faço. Aprendi que ao despertar o conhecimento deles tenho que fazê-lo em acordo com as necessidades de cada um. Respeitando o princípio da singularidade, as particularidades do ser que é único. Atentar para além dos muros da escola, ver o aluno enquanto ser social e as atribuições que isso implica. Ser Pedagoga consiste, antes de tudo, em saber amar.

sábado, 15 de novembro de 2008

FREESTYLE











De todos os lugares que conheço o Los Frick Mexicano, onde funciona também a Casa de Ostras, é a minha paixão. Construído de frente ao Riozinho da Guarda, o bar – restaurante tem uma estrutura rústica - praiana, com decks e mesas de madeira, chão de areia, sofás, redes, luz de velas, chapéus mexicanos, mandalas, malabares com fogo e música ao vivo. 

Até as 02h00minh da manhã bandas de estilo como a Iriê, Natiruts e Armandinho fazem a festa da galera. Depois fica por conta do som eletrônico. O que me fascina é dançar e ver o Rio e o mar da Guarda ali, pertinho. A galera que passa por lá tem um Freestyle, largadão. É comum ver cabelos soltos livres, rasteirinhas, sandálias, bermudas, tatuagens, muita prata, shortinhos e o biquíni sempre por baixo da roupa.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

FLORIANÓPOLIS

Uma vez, ainda menina, a  tia de um amigo, que dizia possuir dons sobrenaturais, olhou nos meus olhos, em uma espécie de transe, e disse: "tu és um espírito de luz." Na época, me faltou entendimento para compreender, o que aquela gentil senhora estava, metaforicamente, afirmando a meu respeito. 

Com o passar dos anos, já adulta, na companhia de amigos, durante um campeonato de surf na Praia Mole em um momento de pura vibração do Onbongo Pro Surfing, olhei para os lados e pude entender o que a tia do meu amigo tinha me dito, a anos atrás:

Vi o céu de Florianópolis, o mar da Praia Mole, gente bonita sorrindo, conversando, peles bronzeadas, cabelos ao vento, reggae rolando de fundo. Vi todas as cores e tribos que se pode imaginar. Tatuagens de significados íntimos, tornozeleiras, brincos enormes, braçadeiras, tecidos de cor crua voando ao natural, sotaques de todo o país, evidenciando a originalidade, a liberdade de expressão de cada um. Vi nossa gente nativa, praiana, de pés na areia ao bom e velho estilo manezinho.

Chega o fim de tarde e diante daquele cenário livre e natural começa uma garoa de leve. E quem se importa? Comemorar o verão, vibrando, dançando, louvando a vida em baixo de chuva, é a ordem da vez! Naquele momento, pensei no mundo de desigualdades, que existe, não muito longe dali e cheguei a conclusão que sou realmente, um espírito de luz. Caso contrário teria nascido no Haiti.

Instinto de Loba.

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